Eu não vou criar armadilhas
nem emboscadas, se eu não tenho
sequer nenhum motivo para ser
encaminhado para as ciladas dos outros
Eu não vou julgar até que me peçam
uma postura, uma decisão sobre atos,
conflitos que se formarem comigo,
exclusivamente
Mesmo que eu não confie, e que meu santo não bata,
não sou eu quem vai se render aos caprichos de terceiros,
nem dar minha cara à tapa, sem razão aparente
Porque na vida se aprende que pão é pão, queijo é queijo;
Eu não vou me dar ao luxo de comer pão com goiabada,
mas também não espere de mim a falsidade do beijo,
se forem me dadas concretas desconfianças, somente as necessárias;
Eu não sou o tipo de pessoa que me vendo por pouco, – nem por nada! –
e não subjugue a minha inteligência… Ora, que testem minha paciência,
mas não duvidem sequer um segundo que eu estudo os dois lados
para, quando preciso, tomar a última palavra, a definitiva.