Catarse de catorze

A energia do ano novo já está crescendo,
vem vibrante e lindo, límpido ao coração.
Paz que bate na porta, que brota, contemplação,
antes que eu desapegue do passado,
meu muito obrigado

Os minutos passam,
dois mil e catorze ou quatorze,
como queiram, vem pé ante pé
dizendo para ir com calma até ele

Não faça muitas expectativas primeiro,
janeiro é apenas uma criança de colo,
e antes que a vida passe e tudo se repita,
mais uma vez, até a chegada do bom velhinho,
precisamos dos trilhos, do caminho, de um futuro
que só nós expelimos, nova idade, novidade.

Pele morta

Pedido de desculpas
devo a você, pele morta,
que vai embora de mim

Que sairá de mim
pelo ralo quando eu…
Eu queria que continuasse aqui
para me que me lembrasse das coisas
de um tempo que passou,
mas permaneceu marcado

Pedido de desculpas
devo a você, pele morta
que suou comigo,
correu comigo
foi na garra agarrada,
até as vitórias,
sentindo o desespero das derrotas

Você que me fez arrepiar,
abriu e fechou seu encanto,
que sorriu comigo, um dia

Pele morta, desculpe
mas você vai embora
com o ano velho

E eu vou reconstruir
tecidos novos
para minha vida