Resíduos da divindade

Onde mora a paz
senão dentro de mim,
pelo meu caminho,
no meu passo,
pela minha fala,
voz mansa
que alcança
a alma do outro

Onde mora a paz,
senão no meu progresso,
não é no templo,
na circunstância,
no momento

A minha paz,
conhece os nós da vida,
e se diverte,
te recepciona e te recebe
no abraço apertado,
no olhar que ilumina

Irradia o caminho,
a minha paz é um ponto de luz,
não necessita de confirmação,
a minha paz é uma situação
do estado de espírito,
Santo.

Eu sou morada de nada,
daquilo que não se vê,
eu sou morada de reflexos,
raios, feixes de ser
resíduos da divindade

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.