Vem-me à veia seu sangue, seu suor
Vem-me à veia quando lhe beijo,
uma onda à garganta, um nó
E na tentativa incerta de acertar o seu ritmo
vem-me à mente seu coração em um grito
que sinto silencioso quando lhe beijo
a nadar num doce rio vivo
Entre desejos e corações desequilibrados
um abraço não tem condição, são mãos e pernas
tremulas a apalpar sem distinção
E quando vejo somos perdidos
e perdidos nos queremos
entregamo-nos um a outro
outro dia não mais teremos
é uma descoberta única a que temos
na próxima não será tão intensa
Descobriremos novas coisas
mas esse mesmo extase jamais
repetiremos, a descoberta fulgaz
o fulgoso veneno que de trocas mútuas
envenenamento
Ainda bem que o poema veio com antídoto… ele penetrou na veia.
gostei! eu volto…
Volte sim, por favor.
esse tá simplesmente perfeeeeeeeeito! *-*
Forte e compacto..Toca fundo, mesmo… Parabéns Poeta lindo! Sucesso hoje e já! Beijo carinhoso!