Vem do ventre da família, que ironia
que impacto, que agonia, minha prima
vem do berço da minha tia
Vem o amor proibido, condenado
vem o amor ceifado pelo preconceito
acham que é falta de respeito
que é pecado, que jeito
incesto
Apaixonado, nas suas veias também rola meu sangue
que desengano, que tristeza, duas vidas, a mesma certeza
fugiremos, destruiremos sobrenomes, teremos filhos co-de-nome
Que culpa temos nós?
Diga-me, que culpa?
Diga-me, cairá sobre nós
a desgraça, a desordem?
Nossos DNA’s se conflitarão?
que doce ilusão em pensar
praguejar nossa relação
Amor de primo, parente, irmão
Abençoado poderá não ser
nosso amor pagão
Tem nome, tem condição
incesto é a definição
mas entre nós só uma resposta
Paixão
– eita, esse negocio de amor de primo é complicado mesmo! hehhe existem tantos mitos!!
Gostei dos versos, grande beijo e feliz dois mil e dez!
muuuuito bom
tema polemico, nada inocente
porém doce!
parabens