De amor, meu querido, queres poesia de amor
ah, se eu te contar dos amores que tive, coitado
ah, se eu te contar das desilusões que tive
dos beijos que roubei, dos beijos ácidos e doces
dos lábios carnudos e magros que beijei
Ah, se eu te contar dos corpos que já bebi
dos tropeços de amores que quase cai
Ah, se eu te conto das poesias de amor
daquelas, sofridas, melancólicas, daquelas
que outra hora, na mocidade, me iludiram
Ah, se eu te contar dos casos de amor
das mocinhas que tornei mulheres
dos rapazinhos perdidos que confundi em homens
Ah, se eu te contar das minhas aventuras
certamente saiba que aumentei muitas
inventei tantas, omiti outras muitas
mas, ah se te conto!
Seriam boas as minhas histórias
ficticías e reais, as minhas histórias se fazem
e se enlaçam em sua imaginação criativa de menino fértil
Engraçado xP~ A poesia acabou e eu achei que ainda tinha mais coisa por vir =P~
Interessante pensar que, de fato, todos temos várias histórias de amor para contar e que, em dado momento, elas foram intensamente vividas e pensadas como a eterna, a maior, a suprema… Naquele momento as poesias eram reais, magníficas, se enquadravam perfeitamente!
Depois, o momento pode ter passado, a paixão pode ter se esvaído… Ainda assim, a poesia permanece viva, com o mesmo poder em seu significado!
Curioso isso, não?
Curiosas são as suas observações….