Você é um passado
que eu ainda
não tenho coragem
de apagar
Você é um futuro
que não existe mais;
E não dá pra chamar
mais de presente
Hoje você é indiferença,
coisa pequena, banal,
que incomoda e tem feito
mais mal do que bem
É aquela dorzinha chata no peito
que insiste em ser lembrada,
que de vez em quando dá aquele pontada
e me lembra: Estou aqui
É um câncer maligno
que eu pensei que fosse benigno,
vivi vencendo as etapas
e te chamando de amigo…
Agora é inimigo da consciência
que me recorda com paciência:
Você se doou demais, e pra ser franco,
a pergunta que fica em meio a tantas vírgulas:
Será que você fez o mesmo por mim?
É um passado bom, no presente ruim,
eu peço que não muito distante, no futuro:
Saia de mim!
Sábias palavras, senhor presidente!
Espero que, um dia torne das suas palavras as minhas…
Parabéns pelo jogo de palavras! 🙂
hahahaha, bobo. Obrigado pelo carinho, Diego!