Carmem

Atenção:

O poema a seguir é destinado a maiores de 18 anos por ser considerado material adulto. Caso não tenha atingido maioridade, favor não prosseguir, ou estar ciente de que esta publicação não é destinada a menores de 18 anos pela constituição brasileira.

Jefferson de Souza

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Vem fazer sexo comigo?
vem nessa orgia, nesse frescor
sentir meu sabor se misturar com o seu
seu cheiro impregnar no meu seio

Acha que sou prostituta, qualquer vadia
uma puta mal comida, oferecida, dada?
Não, eu não quero seu dinheiro seu porco imundo
eu só quero o prazer do sexo com algum desconhecido
O que tem demais?

Interpreta mal mesmo, sua opinião não vale muito
sua boca só me serve de lubrificante, é desconsertante, eu sei
saber que sua palavra nada significa lhe doi?

Acho que você está perplexo, não?
Isso é falta de sexo, garanto!
Tá em choque? Não entendi…
Olha só a sorte que você tem!

Quero ser comida, não entendeu?
Vai ficar com essa cara de pamonha?
Que vergonha, você não é o homem que eu quero
Vou procurar outro alguém, você perdeu a oportunidade

Que maldosa Carmem, batom vermelho escuro
Unhas vermelho luxúria, que pena, que formosura
Ficou patetando, perdeu a chance de ver Carmem
Gozando….

Chega de chorar

Eu não vou chorar por voce, não
cansei desta solidão, sou eu que insisto
sei que para você acabou paixão

Eu não vou insistir, deixo, eu lhe deixo ir
não me procure mais, não temos mais nada
eu já não temo mais a singularidade de estar só

Ainda me resta uma vida inteira, novos amores
novas rimas e novas lágrimas para beber
e salgar o meu viver

Já que chega, por você eu não choro mais
já que chega, já é tarde demais, já chega eu escolhi
vou viver assim rindo, assim dançando
assim querendo ser somente, somente….
eu novamente….. feliz