Que eu exercite minha humildade
e que reconheça a minha fragilidade,
que eu desempenhe bem o meu papel
de ser um grande caderno em branco
Que as minhas poucas páginas escritas
não sejam definitivas como um livro…
Que eu possa ser passível de correção,
mesmo que eu precise reescrever partes
Que eu perceba o quanto o aprendizado
amplia meus horizontes e me abre portas
para que eu pare de olhar pelas janelas,
para que eu pare de ver pelos olhos outros
Que eu reconheça a limitude do muito que eu sei,
para assim compreender o quanto meu ego
tenta sempre dominar as minhas barreiras,
impendindo-me que as derrube
Que eu seja perseverante nesse exercício
para que eu possa ser uma pessoa melhor
sem falsas atitudes, mas com devoção à simplicidade
Porque dentro da minha complexidade,
eu preciso aprender a transparecer o físico,
transpor-me da carne e dos vícios,
transpassar-me ao melhor caminho, ao amor