Para Luiz Claudio Abreu – Instituto Federal Fluminense – Licenciatura em Letras pelas disciplinas de Trabalho e Educação; Psicologia da Educação e Teorias da Aprendizagem nos três semestres iniciais desta graduação.
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Não quero a palavra
como carícia sutil,
não quero a palavra
como vilã, nem nada
arma do enunciado
Resguardo o princípio do respeito
seu credo, seu batuque, seu apelo,
suas duas mãos juntas, seus lábios
unidos em orações decoradas
Não tenho a verdade isolada,
alicerçada em qualquer único Deus
oriente, ocidente ou medieval,
nem as perguntas filosóficas
que formaram a base da ciência
puderam me responder
Recorro à mitologia
ou às palavras bíblicas?
Elas se equivalem ao desconhecido?
Sou homem esculpindo arte
com base em que tipo de sujeito
de que material é feito meu espelho,
de onde eu me olho, sou perfeito?
Nos mitos, nas cavernas,
nas indagações aristotélicas,
nas águas do rio de Heráclito,
nas ruínas do Egito, hieróglifos,
achados romanos da força,
na Palavra que atravessa os séculos,
antes ou depois de Cristo
Cruz e fixo, dono da verdade?
Jefferson,
Este poema me representa totalmente!
Parabéns e admiração,
Helvia
Oi, Helvia!
Fico feliz que tenha se identificado. Obrigado pelo carinho! A admiração é mútua. Um abraço!