Para Thaís Almeida, amiga e colega de trabalho da Gestão de Pessoas/Reitoria do IFFLUMINENSE.
Acima das futilidades mundanas
você, figura humana;
acima das tolices da matéria
pretérita de outra existência,
você, essência que apraz;
Acima do momento, escassez do ser
você sabe ser, antever o que não se pode dizer,
cansada do sou, do eu: é o meu pensamento também.
Amém ao futuro
que antes, o passado,
– antes desse futuro -,
no ontem, cê fonte
de esperança
Pequena ruptura
meus versos apontam
na alegria, na coragem,
na ousadia, cansaço de vaidade
Hoje e até agora, você não entendeu
porque a vida, ou Deus – como quiser –
te fez mulher, mãe da Ana Letícia,
pai e mãe dos seus, pai e mãe,
amiga de tantos amigos em comum
Incomum e sem pretexto,
meus versos – antes tão corriqueiros –
retornaram ao grande defeito de ser poeta:
É sentimento em alerta, que você vai dizer: Presente.
Não, presente, não. Que você sabe, mais do que ninguém:
Data nunca me obrigou a nada, sem muito motivo, é Graça, de graça,
como sempre faço.
O correto, ainda que não soubéssemos lá atrás,
é chamar mais um ano de vida, de vida corrida e corajosa,
de um imenso e inenarrável privilégio.
Como tudo que passa um dia na mente da gente,
já veio tanta história… que alegria poder narrar trajetória
que os anos propuseram e você, aceitando o mistério da vida,
mudou de rumo, de rota, de carreira, de rito, de ritmo, de rima,
amiga de consideração, que não passa, transpassa essa dificuldade do ser
Há de ser agora, e novamente, no segundo dia de maio,
um calendário para a vida toda, para toda sorte
e para qualquer missão.