Reencontro fluvial

Eu tava na chuva
molhando mais do que meu corpo
eu tava na chuva, chorando aos poucos
mas não pense que era choro diferente do doce da chuva,
se duvidar era o choro mais doce que eu poderia chorar

Molhavamos-nos de suor, desejo e luxúria
a água que deixava sua blusa mostrar os seios
era a mesma que molhava o enrijecido
e na tentativa de nos fazer felizes
nos consumiamos com tamanha intensidade
incrivel rapidez que se por ali alguem passasse
nao saberia mais o poder de um segundo de reencontro

E de tudo que do céu caia vinha morar em nossas bocas
a chuva que lhe banhava a boca, invadia nossa paixão louca
descontrolada, talvez tola e nos afogavamos em amor

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