Que o dia não nos obrigue
a ficar provando nada a ninguém,
pois, se cada um toma conta de sua tarefa,
é certa a falta de tempo para pesquisas alheias
E se der conta do seu próprio servir,
sirva mais, de outras formas,
antes de vir a mim
dizendo que não faço nada;
A fofoca é praga perigosa
que destrói a horta das boas amizades,
apodrece o respeito e a admiração
Cada um cuida do outro
de um outro jeito que você não cuida
e é por isso, que mesmo na labuta,
as pessoas buscam a todos nós
Pois, que cada um tem uma forma distinta
de desatar os nós da vida,
acolher o outro,
e ajudá-lo a dar a volta por cima
Eu peço, antes de tudo,
que se o desconforto comigo for grande,
não se adiante a comentar com mais ninguém
O silêncio do insatisfeito é falta de respeito
quando não dito a quem se deve,
usando terceiros de escudo
A alma humana tem tantos atributos para serem descobertos!
procure o que fazer, antes de dizer palavras infundadas,
cada um dá o melhor de si nessa experiência abençoada
e eu não desejo mais pra mim, outra palavra confiada,
a não ser – “silêncio” – para a vida perturbada