Para o amigo João Vitor P. Alves
Sem qualquer clichê
– nem mesmo o japonês –
eu quero agradecer a você
muito mais que os animes,
e as risadas que a sua convivência traz
Foi assim, sem querer (pra nós), que a vida
me apresentou você, sabendo o que faz
e mais, mesmo que a gente não converse sobre os nós
que levamos no coração e na alma, eu sinto,
que a nossa calma, unidos, muda todos os dias difíceis
Mesmo mudos, já te vejo – de tão longe –
mais perto de mim, e é assim que noto
na voz e na maneira de falar
quando a tristeza toma o lugar do sorriso
Mesmo assim, eu não me importo
com seus momentos inglórios,
é próprio da amizade
essa parte que ninguém vê
Para além do estado de graça,
eu quero que você saiba
durante todos os dias da sua vida
que a sua presença tão querida
suaviza a minha própria existência
É para um reencontro com o carinho,
para ocupar os vazios
e as inquietações do mundo,
que nós fizemos o nosso próprio caminho
de amor e consideração…
E porque não dizer também,
que esse poema só acaba
porque pra você não há palavras
suficientes