Lutamos em nome do que achavámos certo, e eu não me arrependi de conquistar você

Tanto tempo esperei para cair em seus braços,
tanto enfrentamos em nome desse amor puro e verdadeiro…
Barreiras foram quebras pelo zelo de tê-la mais perto…
Enfrentamos o mundo, o incerto, as invejas,
o que eles achavam errado,
tudo em busca da nossa felicidade,
do nosso desejo,
do nosso amor…

Se hoje estamos juntos é porque vencemos,
uma luta difícil, mas vencemos,
vencemos até mesmo
uns tropeços para saber se esse amor era verdadeiro.

Hoje percebo que mais que verdadeiro, ele era,
hoje é, e continuará sendo, sincero…

Mesmo que doa, a verdade é sempre boa

Cada um precisa de seu espaço,
de um tempo isolado
para pensar um pouco e refazer
os conceitos e opiniões já vividas.

Cada um precisa ser motivado,
alegrado e amado, de maneira sincera.
Todos nós necessitamos de palavras
que nos ajudem a crescer.

Mesmo que certas palavras venham a ferir,
o importante é tentar ouvir a crítica,
parar e refletir.

Se tal defeito de fato existir,
mude de comportamento
ajudado pelo amigo que a ti escreve
e tente ser um pouco mais feliz.

Não devemos nos esquecer

Escrevo devagar e pensando muito,
as vezes digo e volto atrás,
as vezes jogo palavras soltas no ar
ou mesmo colando as idéias a fim de arrumar
conceitos, opiniões, respostas para um fato,
um ato, ou o que der vontade de comentar.

Escrevo dizendo verdades,
futucando autoridades,
dizendo o que me der vontade.
Comento relatos da atualidade.
Do que já passou também digo,
não minto,
é a verdade nua e crua
para evitar o esquecimento.

Quero lembrar o que já aconteceu
porque, para os governantes é fácil falar
que pouca gente morreu
num acidente de avião…

* Em memória às vítimas dos acidentes aéreos brasileiros

Surdo, cego, mudo…

O que me fazia pensar que você me amava,
o que me fazia tão ingênuo ao ponto de não enxergar,
o que estava na cara?
O amor.

Amor cego para os fatos,
surdo para os relatos,
mudo para as respostas.

Respostas, até aquele presente momento, idiotas de serem dadas,
respostas sem sentido,
críticas, até aquele momento, eram, de fato, idiotas.

Somente por uma razão
eu não respondo a questão,
o amor.

O amor me fez,
idiota, surdo e mudo.

Mias uma vez o amor me faz de idiota,
desta vez, de alegria,
com tanta nostalgia,
fico feliz em poder abraçar
o fruto de um relacionamento
que ficou surdo, cego e mudo
para a inveja de que nos via felizes.