Tudo caminhando e eu sigo me perguntando
se posso invadir a sua vida, conhecê-la mais,
quem sabe, desestruturá-lo, tirar você do eixo
Não sei se eu mexo com seus alicerces,
se a minha manobra pode desmontá-lo,
serei eu o culpado de uma alma que padece?
Serei eu o pretensioso mestre
capaz de ensinar a um aprendiz
tão bem, também, sábio?
Eu causarei esse incômodo?
Serei eu mesmo o vilão que suponho,
capaz de te tirar do conforto aparente?
Temo correr o risco,
de eu ser pra você um risco,
arrisco ou te risco?