O amor é uma constante
Deve ser retilínea, não uniforme,
Mas a visto de corpo e alma,
Não alego a falta de sorte,
Nem no amor, nem nos números
Como forma autoimune da solidão
Sei que as coisas precisam mudar,
preciso viver e olhar,
enxergar por terceira dimensão…
Ainda há tempo para aprender,
Desvendar o que a matemática esconde,
de longe, me render ao amor
Porque no jogo não venço,
No amor não me aqueço,
Seu beijo não tenho, não compro
Apreço
O desejo de bem-querer fala mais alto
por um minuto descobri onde errei
Não é insistindo que convenço,
Atitudes precisam de novos rumos,
Tenho que me fazer te merecer,
Vise-versa
Para saber se o revés da paixão se anula,
nova conduta deve zerar velhas posturas,
simplificando o coração
Insisto: por que não?
Se entendo que de grave não há nenhum gráfico que me aponte,
Que o sobe e desce do nosso compromisso
– comprovado, um perigo –
não tem explicação