Recusem as armas em punho,
joguem as armas ao chão,
não aceitem, meus irmãos,
mirar na vida do outro,
acabar com o sonho do outro
de voltar para a própria vida,
de voltar cada um pra sua paixão
Não aceitem mais derramar sangue,
não admitam, por favor, esse joguete,
pensem na vida de vocês, cada um
com a culpa de uma partida desnecessária
Não eliminem mais uma razão de amor,
não se entreguem à insanidade cruel…
Chega, meus queridos, desse sofrimento
completamente sem sentido
Desarmem-se desta loucura,
abaixem as armas da morte,
tenham piedade do amigo hipnotizado
para ser inimigo alucinado de nós mesmos
Cessem o fogo do ódio enquanto há tempo
e um coração batendo no peito de cada um…