No fundo d’alma

Não vou omitir aquilo que tenho vontade de dizer
que gostei de você, te achei especial
e vi no brilho do seu olhar a sinceridade
de um amor, um carinho que faz parte
das pessoas de bem

Não vou deixar de dizer o motivo pelo qual,
eu tenho escrito e dito essas palavras,
não vou deixar de mencionar que fui feito,
e tenho eleito a escrita como amiga, à moda antiga;
íntegra, aquela que dá voz ao meu coração

Não vou negar nenhuma parte
nem renegar nunhuma arte que tenha nascido,
e surgido dentro de mim, exclusivamente por amor

Não vou secar nenhuma lágrima, e nem aquietar nenhum soluço,
e nenhum impulso que tenho de querer te abraçar

Porque sou assim, ser humano,
tudo bem, às vezes me engano,
mas não posso deixar de tentar
acreditar de novo que existem,
e ainda persistem, algumas pessoas a amar…

Hein amor, por amor não há limite
em amor, por amor não há restrição,
apenas um sentimento que se camufla
e que se esconde, aonde?

No fundo d’alma

Como ser diferente?

Como ser diferente?

E ainda me perguntam qual é a fonte,
de onde eu tiro tanta força…
E ainda me perguntam qual é a receita
de tanta vitalidade, de tanto otimismo

Eu não minto, seria impossível
ser diferente em Cristo
Eu admito, é Dele tanta luz
essa mesma luz que me dizem irradiar

E ainda me perguntam como eu consigo,
como eu venço o inimigo, e eu sempre digo:
Não fui eu, foi Cristo, e não minto
como seria diferente tendo Ele como maior amigo?