Investida
insistente
do amor
Não sacia a sede
e não, não cede
às regalias
Inibida
não sou mais,
falo de desejo
Daquilo que desejo,
disperto e incendeio
por baixo dos meus devaneios
Sou confusa, mas competente
tenho a alma leve sem pressa,
nada me impede o ardor
Confesso o dissabor
do amargo fato, afago
que não vingou
Vingativa
investida
insistente
Aquela que sente,
mas comporta,
comporta-se
como se nada ocorresse
Cede ao que vigorou,
o desejo transbordado,
quase irado, idolor