O bar do arrependido

Eu posso não dizer,
não ter coragem para tanto,
mas esse meu pranto deixa
prevalecer o encanto
que sinto por você.

Posso, e nem quero, e nem tento, me entregar
a você, pois meu ser é orgulhoso
para demonstrar os arrependimentos desse doido.

Talvez esse tenha sido o meu mal,
ter agido com um animal, sei que te feriu por dentro
mas há todo momento a ferida arde em mim.

Sou assim, fazer o quê
fazer o quê se sou assim,
mas se passar por aqui
não tenha dó de mim
eu fiz coisa pior
e sei que machucou.

Por isso vivo trancado aqui,
amargurado, sim
calado, sim
e nada de amor pra mim
por um bom tempo…

Deixe cicatrizar, deixe fechar
o corte da canalhice que fiz,
por isso bebo tudo que puder
vodca, cerveja, licor
tudo pra esquecer esse amor
que arranhei, joguei fora a confiança
depositado em mim.

por isso fico preso aqui dia e noite,
num bar mofado, velho e mal terminado
conversando fiado e confidenciando
a um qualquer que nunca vi
as tolices que cometi.

Um comentário sobre “O bar do arrependido

  1. Ficou mais ou menos…

    Achei que a métrica ficou ruim e as rimas estão pouco evidenciadas… Eu acho que as palavras que estão rimando ficam mais evidentes quando aparecendo no fim dos versos, algumas rimas estão em versos diferentes e não estão aparecendo tanto, ou seja, se o leitor for desatento, não percebe a rima…

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