Eu estou aqui jogada no sofá
porque não há ninguém pra me amar
então eu deixo a melancolia entrar
e me bater, arrebentar.
Deixo que me jogue na cama
e que eu fique chamando
pelo nome do homem
que não me ama.
E na cama, maldita,
és outra, bandida,
oferecida, se vendeu,
e você à comprou.
Canalha, tô aqui sofrendo,
querendo você do meu lado,
bebendo, depressiva,
caí em goles e mais goles
de bebida alcoólica difundida
entre o coração doente
e essa mente demente
que não percebeu a falha
que cometeu.
Deixei você vulnerável,
me afastei, e hoje quem
está longe é você.
E eu, como fico,
tô sem ninguém,
sem amigo,
sem família,
correndo o risco
de esquecer como se ama
porque enquanto tiver
seu cheiro na cama,
vai ser por seu nome
que vou gemer
até que um dia
eu consiga te esquecer.