Numa manhã de primavera,
dessas em que não esperamos
nada de especial,
eu te vi.
Não sabia seu nome,
nem onde morava,
com quem, e se namorava
mas, decidi, era minha amada.
Mas o que era eu perto
da senhorita?
um nada, era pouco.
Ouvi tanto de você,
é famosa por aqui,
importante…
E eu, eu sou um nada…
Mas um dia você aparece,
senta na cadeira do restaurante
e eu, com o coração palpitante,
vou lhe atender.
Sim o que deseja?
nada, só quero conversar.
Conversar?
Isso.
E assim ela abre um sorriso,
convidativo, para que eu
possa me sentar.
Como é pessoa importante,
ninguém foi ousado o bastante,
para nos incomodar.
E alí ficamos bons minutos
a trocar olhares matutos.
Mas apesar da conversa boa
você disse que a hora voa
e que devia ir,
porém, que não via a hora de vir
papear, e quem sabe até lanchar,
nesse restaurante-botequim.
Conto “Caso de bar”
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Parte 2 – Um nome e um mistério
muito bonito esse texto
muito bonito esse texto
Eu diria que não ficou ruim, no entanto, você já fez obras melhores…
O amor é algo inexplicável, não?
A historinha ficou diferente, eu diria… E com um gostinho de quero-mais, já que deixa um final em aberto, libertando a imaginação do leitor para um desenvolvimento completamente subjetivo…
Abraços ^^
Eu diria que não ficou ruim, no entanto, você já fez obras melhores…
O amor é algo inexplicável, não?
A historinha ficou diferente, eu diria… E com um gostinho de quero-mais, já que deixa um final em aberto, libertando a imaginação do leitor para um desenvolvimento completamente subjetivo…
Abraços ^^