Poeta sem tinta

Anjo das letras e mago das artes, o que fazes comigo?
Encanta-me sobremaneira, colocando poesia em minhas veias,
lágrimas em meus olhos, e pensamentos tantos em minha mente?

Que fazes com este teu sorriso bonito,
esta tua delicadeza sem tamanho, e esse jeito
que entorpece meu peito, com a doçura do seu ser?

Quem é você, Russignoli, que me emana tão bem-estar,
deixo assim a minha alma flutuar por você, e as palavras,
ah, a elas eu obedeço, simplesmente, tenho um apreço,
que elas me ordenam desde berço, e me orientam pra que eu não deixe,
que anjos saiam de minha vida, ao menos sem saber algum dia uma única certeza:

Colocaram na mesa as cartas da minha felicidade,
em poucas horas, poucos dias, não importa!
Mas invadiram o meu coração que com esses versos eu digo, sincero,
como tapete no hall de entrada:

“Bem-vindo, poeta sem tinta”

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